Olhe os meus cata-ventos,
Tão infantis, tão complicados...
Minhas iris giram ao sabor dos tempos.
Decifro o meu mais novo querer:
Nunca quisera o que sou,
Tolero-me belo...e isso é bem triste meu amor.
Por isso assopro margaridas ao anoitecer:
Acerte-se: a última pétala é de bem-querer!
Sou poeta, lambo sufocado pirulitos psicodélicos...
Sou poeta, trago um coração de batata-morte...
Minhas sobrancelhas são ferrões de abelhas
sobre girassóis sem sorte...
(Por ser tão saudade o seu cabelo!)
(Tão virtuoso o seu ser!)
Os meus cata-ventos só queriam de novo te conhecer.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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