quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DO INFINITO TALVEZ

Veja meu amor, que lindo aquilo!

O jovem Infinito está dormindo ao relento.



A proa suspensa no abismo;

As costas de oceanos no rochedo;

A face de Narciso;

O tronco impreciso;

A cabeça de vento cercada de Sempre-vivas...



...



Meu novo amor, nem nos demos conta do tempo!

Depressa nos escondamos na caverna;

Naquela varanda aérea...

A do nosso encontro primeiro.

Veja: nos mastros preguiçosos do Infinito

As galáxias estão se mexendo...



E se ele nos ver...

Nem sabemos!!

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