A meia-luz estaria acesa
Em alguma nudez atrás das cortinas...
Acesa em turquesas,
Berrando poemas eróticos aos viajantes estelares...
Aí foi apagando-se, minguando...
Como jangada que adentra a noite,
Como roda-gigante que amanhece.
E a velha prostituta apanhou-me em seus óleos de polvo.
Com seus olhos gordos...
Em seu sono de 20 mil léguas...
. . .
Escrevi em meu caderno colegial:
“Como é forte o corpo;
Como é pesada a noite;
Como são submarinos cor-de-rosa as mulheres!”
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário